sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pointless Words

Estou sentindo um certa... fobia? Não, esse não seria o termo mais apropriado. Eu poderia melhor definí-lo como pressão, é, talvez essa seja o melhor termo, mais ainda não o melhor. Por via das dúvidas, vamos deixá-lo como indefinido, mas aí quando assim o denomino, perco a linha de pensamento e tenho que repensar tudo de novo. Ta aí, descobri, é indecisão!

Será isso? Será aquilo? Como eu, neste estado, poderia dizer? Não duvido nada que haja pelo menos uma pergunta por parágrafo neste texto e a pergunta chave talvez seja:

"Porque a indecisão nos confunde tanto e nada do que pensamos parece ser o caminho mais apropriado a seguir?"

Viu só? Um parágrafo em uma pergunta. Mas que ódio... as vezes essa chatisse nos pega de um jeito, que não importa a música que esteja tocando, você não se satisfaz nem com a batida favorita.

Ao pensar no que fazer, em que passo tomar, fico entre a habitual rotina ou a mudança radical, pois vou ter que escolher, já não basta a inquietação, tudo que menos quero é ficar em cima do muro e por favor não me interpretem mal por essa última expressão!

Ah, parece ter surtido efeito! Consegui três linhas sem um ponto de interrogação. Vai pontinho vai... vai pra puta que pariu e não tente me enganar se camuflando dentre minhas palavras que mais uma vez me auxiliam e tentam me salvar de qualquer que seja o dilema em questão!

Palavras e palavras querem sair, mas ainda não se adequam ao que mais almejo: um livro. Realmente, essa é uma das minhas ambições e acreditem, já comecei uns rascunhos aqui e alí, mas nada veio à tona como imaginei que viria, talvez ainda não seja a hora, ou talvez tudo que preciso é cuspir um pouco mais de palavras por aqui, juntar tudo e tentar um dia reler minha própria mente como um livro desconhecido e aí sim me identificar e dizer "Poxa, eu sempre pensei isso!" - Sério? Não diga! - It's your own fucking head, you idiot!

A mente parece abrir aos poucos as portas para minha própria dimensão paralela, sem mesmo a ajuda de anestésicos ou energéticos... A música começa a se adequar à freqüência e eu me transformo num ser pensante sem algemas com a suposta realidade. Mas como poderia tal coisa acontecer? De que forma então eu faria para me fazer ser entendido ou ao menos notado se tudo o que o mundo precisa é de uns pingos nos i's? Aff... E haja pingo!

Luiz Felipe / p4ss0

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Devo assumir que há diversos momentos em que me pergunto em que momento da vida eu deveria ter virado pra esquerda ao invés da direita. E acabei de ter mais um desses... Sei lá, as vezes olho para a vida de pessoas que já cruzaram a minha e fico pensando se elas realmente estão mais felizes do que eu ou se eu mesmo tenho a felicidade em mãos e só não consigo vê-la da forma que vejo nessas vidas alheias uma vez já mais próximas.

Faz muito tempo que não paro para escrever alguma coisa que se passa na minha cabeça.

Mas voltando ao tema: o que me aflige é o fato de ter passado boa parte da minha vida procurando ser ou ter coisas que outras pessoas tinham ou tem, o que todos devem fazer, se hoje não fazem mais, um dia pelo menos já fizeram, isso é fato.

Talvez todo esse processo de obsessão por posses alheias tenha em algum tempo no passado se desenvolvido por conseqüência de um certo grau de comodismo que ainda possuo. Digo ainda porque hoje sei que é bem menor do que já tive.

Pessoas vêm e vão, oportunidades, nem se fala e as coisas que resultam desse processo em conjunto podem ficar ou serem simplesmente carregadas pela força dos sopros da vida e as vezes para pensar que talvez essa minha vontade de viver a vida do outro seja uma tolice pois uma hora essas pessoas já terão conhecido outras pessoas que lhe darão a tal oportunidade e mesmo que o produto final dure, da morte não passará.

Então, tendo dito isso, vamos fazer o seguinte, deixe-me viver minha vida e conhecer as pessoas que eu bem entender para trazer as coisas que eu quero atingir e ponto final - cada macaco no seu galho, mas sabe como é né, a grama do vizinho é sempre mais verde do que a sua e esse pensamento me fez lembrar algo que possa ser totalmente aplicado a toda essa minha situação. Vamos colocar desta maneira: as coisas só existem porque acreditamos nela, damos atenção à ela, dando assim crédito para que elas cada vez mais se fortaleçam, ponto. Logo, cada vez que eu olhar para a grama do vizinho, mais verde ela se tornará? que devo fazer então, fechar meus olhos ao passar perto da cerca e deixar que meu mundo se expanda até os limites sufocando assim a visão da vida alheia? Hum, intrigante...

...

O que fazer então quando eu quiser superar minhas próprias barreiras? Acumular força para simplesmente atropelar meu vizinho ou negociar um pedacinho por vez?

Reflitam meus caros, pois eu já tenho refletido há 23 anos.

Luiz Felipe / p4ss0

terça-feira, 11 de março de 2008

Simplesmente porque um pouco de amo nunca fez mal a ninguém...

Hoje quando te encontrei, senti-me eterno, em plena paz, aconchegado em um abraço sem igual, simples e puro como você; E como a paz agora me domina e ascende meu pensamento a outras luzes, com elas, consigo ver quão importantes são os valores da amizade, do carinho, da sinceridade, do momento divido, do sentimento partilhado, da luz que cada um de nós pode absorver, emitir e refletir e de quão importante é, não só você em minha vida como eu e você.

Esteja sempre aqui presente, comigo, pois sei que estarei aí, presente, com você.

Eu juro, eu juro que quero fazer tudo isso mudar, sempre pra melhor, fazer-te meu anjo de luz em plena neblina, fazendo a inceerteza se dissipar com teu amor que não só a ti mas a mim, ilumina. Seja, meu bem, seja o que sempre foi e esteja, minha bela, esteja aqui, comigo, eu e você: dois espelhos, num só reflexo.

Luiz Felipe

domingo, 9 de março de 2008

The sun rises in the sky, my eyes close and I feel the sensation of lightness. The air comes into my lungs, refreshing me up; I breathe out, now the air is even lighter than before and then I float. The city becomes smaller and smaller, far down my feet, but I don’t look down, I’m not afraid of the height, I’m interested in what I have beyond my eyes, I want more, I want to go further, I want to explore the outer space; find my way back home. Where would it be? It’s as if I knew but I would never be able to point it out, because my essence never misleads me, so I just go, I just go with the flow.

Luiz Felipe

O sol nasce no céu, meus olhos se fecham e eu sinto a sensação de leveza. O ar chega aos meus pulmões, me refrescando, ele sai, ainda mais leve do que antes e então eu flutuo no ar. A cidade se torna menor e menor, longe dos meus pés, mas eu não olho para baixo, não tenho medo da altura, eu quero mais, quero ir mais longe, quero explorar o espaço; achar o caminho de casa. Onde seria? É como se eu soubesse mas nunca fosse capaz de indicar o caminho, porque minha essência nunca me orienta de modo errado, então eu deixo, eu simplesmente me deixo levar.

Luiz Felipe

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Me mostre aonde ir e eu chegarei até vc...


Me fala... ONDE? Onde é que eu vou encontrar uma garota como você? Com os pensamentos em sintonia tão idêntica que chego a indagar quem pensou primeiro... Bom, mesmo que exista, para mim não importa, pois tudo que tenho e tudo que preciso está em você.

Digamos que a nossa energia é a mesma, tornou-se a mesma há tempos e agora que começam a se fundir, eu me perco em seus pensamentos sem querer pensar nos meus e faço de você, minha identidade, nossa identidade, assim como dissera ainda hoje, talvez porque eu também pensara.

Só quero dizer que te amo, pois é o mínimo que posso fazer, uma nostalgia que me bate e me lembra do futuro, aquele que estou tendo com você desde os meus primeiros sonhos e se num sonho me perco, sem saber o que fazer, agora sei que tudo aquilo era você, me protegendo, me abrigando e eu estava alí perplexo, sem saber por onde começar, onde plantar a minha primeira semente e fazer a nossa própria energia germinar, um dentro do outro, como Ying-Yang. Como eu e você – Como nós.

Luiz Felipe

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Um momento, só com você

Como em uma máquina de desejos, procuro-te em cada um deles. Procuro você na forma deles. Vasculho cada movimento, cada pensamento, a cada segundo que passa quero te ver de outra forma, de outro jeito com ooutro olhar, mas sempre encontro o mesmo: você, em cada uma das formas e então percebo que a única coisa que não faltava em cada desejo era a sua presença. Você sempre esteve em cada um deles, desde o princípio. Aliás, quando foi que tudo isso começou? Quando todos te olharam? Quando eu te olhei? Quando todos nos olharam? Quando você me olhou? Ou quando ninguém estava olhando? Bom, a mim, pouco importa, pois meu olhar era seu... penetrante, confiante, verdadeiro e esclarecedor como uma partícula luminosa rápida o suficiente pra nos iluminar por tempo longo o bastante para todo o sempre.

Dizem que coincidências não existem e que tudo tem um por quê. Meu porque é você e que coincidência cairmos neste mundo não? Com tantas outras estrelas lá no céu e fui escolher justo você, pra cair sobre mim, pra me acolher.

Já me disseram que em breve volto ao meu lar meu verdadeiro lar, mas por mais cumprida esteja minha missão, só saio daqui quando puder te levar comigo e te mostrar quão belo é o universo lá fora; e passearemos sem mais tarefas, apenas a de serms felizes. Me dá a sua mão!? Vôa comigo?! Por favor... Afinal, como poderei voar sem minhas asas? Sem você...?

Que rumo tomaria sem alguém para quem mostrar o mundo?

Que histórias contaria, que palavras escrevia sem minha fonte interminável de prosas? Que versos comporia sem conhecer um verdadeiro poema? Sem conhecer você...?

Concentro em minha respiração e distraio o pensamento pra poder pensar ainda mais concentrado em você. Em quem sempre procurei pensar, pensei ter pensado e agora não só penso, como como em um pensamento certo sei que sempre pensei e agora simplesmente sei: É você.

Talvez seja esse o texto mais profundo que escreverei, tão profundo que nunca o deixarei vir à superfície, farei questão de mergulhar cada vez mais fundo nas palavras e a cada centímetro de profundidade acrescentarei letras, frases, talvez textos completos e sempre, amor, será sempre pra você, por você, com você.

Luiz Felipe – Can you read my mind? I think so.

domingo, 20 de janeiro de 2008


A Essência Líquida

“You gotta release yourself, you gotta believe in yourself”. E então as palavras ecoaram em um complexo abstrato, porém influente, permitindo que o óbvio se refletisse em meu interior, assim como no dela. Libertar-se é muito mais que sair correndo, é fixar correntes com seu próprio interior, acorrentar-se aos verdadeiros sentidos e às vezes tudo que se basta fazer é procurar aquilo que te alimenta, achando assim, o seu próprio sentido e só seu, o que na maioria das vezes, o alimento para mais alguém, assim como espero estar sendo.

São sustentos que nunca tomaram forma concreta em lugar algum; que nunca ninguém conseguiu descrever, desenhar, pintar, representar com mais clareza que o próprio sentimento, primeiro que se o conseguissem, já não seria mais o mesmo sentimento, mas algo superior, e como chegar lá se nem esse compreendemos. Talvez não consigamos representá-lo porque nós o somos. Ele nos é. Afinal, quem é quem? Eu diria: não importa, pois agora eu sou eu + vc.

Somos um espelho que uni dimensões e quando estamos dentro desse espelho, nossos mundos deixam de existir para dar lugar ao nosso e só nosso sentido, a nossa razão, o nosso por quê.

Quando lá estamos, o tempo para (talvez não pelo tempo que gostaríamos), mas o tempo necessário para aumentar ainda mais isso ao nosso redor e o melhor de tudo; conseguimos sentir cada centímetro deste nosso espaço, cada partícula desse espaço azul anil e rosa shock, como líquidos diferentes, de mesma densidade que se misturam, tornando um só sem perederem suas propriedades. Pois um nunca perderia o outro, nao mais, ou entao perderiam a si mesmos.

“…and I felt my heart melt, ‘cause I knew I love you more than life itself.” (só para representar o momento de hoje, dentro do nosso espelho)

Luiz Felipe

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Um Toque Astral

Que vontade é essa que tenho de me expressar e fazer-te sentir o que sinto? Que direito tenho eu de te fazer ouvir minhas mágoas ou felicidades? Talvez porque compartilho com você tudo aquilo que sinto, o que, acredite, me deixa muito satisfeito. Ter alguém para me ouvir e ouvir de verdade, realmente me entender e não só dizer que entende.

Por quantas horas ficaria descrevendo cada olhar? Por que motivos os prenderia? Por que motivo os libertaria? Simples, pois ele liberta sentimentos que palavra alguma sequer conseguiria, jamais. É como um toque direto e suave na alma. Pois se os olhos são as janelas, quando eles se encontram, tornam mais uma vez o momento em algo mágico, ou melhor, astral.

Um suspiro para buscar inspiração e uma música para fazer tudo fluir, como sempre gostamos. O êxtase me toca, me impulsionando a cada batida e meus olhos procuram pelos seus, para me polpar as palvras e resumir todas elas a um um toque, a um único olhar.

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